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As Melhores HQs de 2025... Até Agora: O Ranking Definitivo do Primeiro Semestre!

Metade do ano já se foi, e se os primeiros seis meses de 2025 serviram como um termômetro para o mundo dos quadrinhos, podemos esperar um dos períodos mais espetaculares da história recente da nona arte.

HQS

Metade do ano já se foi, e se os primeiros seis meses de 2025 serviram como um termômetro para o mundo dos quadrinhos, podemos esperar um dos períodos mais espetaculares da história recente da nona arte. Editoras consagradas e independentes colocaram na mesa obras de uma audácia e qualidade impressionantes, com equipes criativas operando no auge de suas capacidades. Vimos o retorno de lendas, o nascimento de novos clássicos instantâneos e a reinvenção de ícones que amamos.

Montar um ranking com tantas obras de peso é uma tarefa hercúlea, mas após muitas leituras e debates acalorados, chegamos a uma lista que representa o que de melhor foi publicado entre janeiro e junho de 2025. Das ruas sombrias de Gotham ao brilho de galáxias distantes, estes são os quadrinhos que você precisa ler.

Sem mais delongas, apresentamos o ranking da décima para a primeira posição.

10. The Last Ronin II - Re-Evolution

Roteiro: Kevin Eastman, Tom Waltz | Arte: Ben Bishop, Esau Escorza, Isaac Escorza | Editora: IDW Publishing

Dar uma sequência a um dos maiores fenômenos dos quadrinhos da década, O Último Ronin, parecia uma receita para o desastre. Como recapturar a mesma melancolia, peso e impacto do original? A resposta encontrada pela equipe criativa foi não tentar. Em vez disso, Re-Evolution expande este futuro distópico de forma inteligente, focando na nova geração de Tartarugas (Odyn, Moja, Uno e Yi) enquanto lutam para honrar o legado de Michelangelo sob a tutela de Casey Marie Jones. A arte continua visceral e sombria, e a trama explora temas de legado, fardo e a eterna luta contra a tirania. É uma sequência que respeita o passado, mas tem a coragem de trilhar seu próprio caminho, garantindo seu lugar como uma das leituras mais empolgantes do ano.

9. Helen of Wyndhorn

Roteiro: Tom King | Arte: Bilquis Evely | Editora: DC Black Label

Ninguém escreve traumas psicológicos e dramas existenciais como Tom King, e ninguém desenha mundos fantásticos com a graciosidade de Bilquis Evely. Juntar os dois em Helen of Wyndhorn foi uma das decisões mais acertadas da DC. A história segue a protagonista titular, Helen, após a morte de seu pai, um famoso autor de fantasia. Ao explorar a propriedade da família, ela descobre que o mundo mágico de Wyndhorn, que ela acreditava ser ficção, é real – e aterrorizante. A arte de Evely é de uma beleza de tirar o fôlego, com um traço que remete às mais belas ilustrações de contos de fadas, mas que esconde uma escuridão palpável. King, por sua vez, tece uma narrativa sobre luto, fantasia como escapismo e os monstros que herdamos. É uma obra-prima gótica, adulta e de uma melancolia avassaladora.

8. Universal Monsters: Creature from the Black Lagoon Lives!

Roteiro: Ram V | Arte: Matthew Roberts | Editora: Image Comics / Skybound

A linha de quadrinhos dos Monstros da Universal, encabeçada por Robert Kirkman, começou com o pé direito, e a minissérie do Monstro da Lagoa Negra é, talvez, seu ponto mais alto até agora. Nas mãos do mestre do horror poético, Ram V, a história transcende o simples "monstro da semana". A trama acompanha uma jornalista científica que viaja para a Amazônia e se depara não com uma criatura irracional, mas com um ser senciente, antigo e protetor de seu ecossistema. O roteiro é denso, lírico e profundamente empático, transformando o "monstro" em um protagonista trágico. A arte de Matthew Roberts é exuberante, capturando a beleza claustrofóbica da selva e a majestade da criatura. É uma releitura de horror ecológico que é, ao mesmo tempo, assustadora e de uma beleza de cortar o coração.

7. Get Your Ass to Mars

Roteiro: Simon Spurrier | Arte: Caspar Wijngaard | Editora: Image Comics

Com um título desses, você já sabe que não está embarcando em uma aventura espacial convencional. Simon Spurrier e Caspar Wijngaard entregam a sátira de ficção científica mais inteligente, ácida e visualmente insana do ano. A história se passa em um futuro onde a Terra está em ruínas e a humanidade sobrevive em Marte sob o controle de uma mega-corporação absurdamente opressora. Acompanhamos Meemo, um ex-professor covarde que, por acidente, se torna o símbolo de uma revolução. O texto de Spurrier é afiado, hilário e cheio de críticas sociais pertinentes, enquanto a arte de Wijngaard é uma explosão de cores neon, designs bizarros e energia cinética. É uma mistura de O Vingador do Futuro com Guia do Mochileiro das Galáxias em sua versão mais anárquica e punk rock.

6. Batman: The Gilded City

Roteiro: Christos Gage | Arte: Raffaele Ienco | Editora: DC Comics

Em um ano com inúmeros títulos do Batman, The Gilded City se destacou por sua premissa única e execução impecável. Servindo como um prelúdio para o aclamado game Gotham Knights, a minissérie explora um dos últimos casos que Batman e Robin (Dick Grayson) trabalharam juntos antes da morte do Homem-Morcego. A trama envolve um misterioso vírus que causa loucura e está ligado à história secreta de Gotham. O roteiro de Christos Gage é um primor de caracterização, focando na dinâmica complexa e na tensão crescente entre um Batman cada vez mais sombrio e um Robin que anseia por luz. A arte de Raffaele Ienco é fotorrealista e atmosférica, capturando perfeitamente o tom do game. É a história de rua do Batman que não sabíamos que precisávamos.

5. The Avengers: Twilight

Roteiro: Chip Zdarsky | Arte: Daniel Acuña | Editora: Marvel Comics

Imagine um futuro onde os heróis venceram, mas perderam tudo no processo. Avengers: Twilight é a resposta da Marvel ao Reino do Amanhã da DC, e talvez seja ainda mais sombria. Chip Zdarsky nos apresenta um futuro distópico onde os Vingadores foram desmantelados e o Capitão América, agora um idoso vivendo no anonimato, assiste impotente enquanto um governo fascista usa o legado dos heróis para oprimir a população. A história é um chamado às armas, uma reflexão poderosa sobre o que significa ser um herói quando o mundo não quer mais ser salvo. A arte de Daniel Acuña é simplesmente divina, pintada com uma paleta de cores e um senso de escala que a tornam épica. É uma obra política, emocionante e que ficará marcada como uma das grandes histórias dos Vingadores de todos os tempos.

4. The One Hand

Roteiro: Ram V | Arte: Laurence Campbell | Editora: Image Comics

Ram V aparece pela segunda vez na nossa lista, e por um bom motivo. The One Hand é o seu mergulho no gênero noir, e o resultado é uma das histórias de detetive mais perturbadoras e visualmente marcantes dos últimos anos. A trama segue Ari Nassar, um detetive de homicídios obcecado por um serial killer que organiza suas vítimas em padrões neoplatônicos. A história é um quebra-cabeça metafísico, explorando temas de obsessão, o mal como uma força entrópica e a busca por padrão no caos. A arte de Laurence Campbell, com seu uso magistral de sombras e hachuras, cria uma atmosfera de pavor e melancolia que se entranha na pele. É denso, inteligente e exige a total atenção do leitor. Uma obra-prima do neo-noir.

3. From the World of Minor Threats: The Alternates

Roteiro: Patton Oswalt, Jordan Blum | Arte: Tim Seeley | Editora: Dark Horse Comics

O universo de Minor Threats retorna com uma nova série que consegue ser ainda melhor que a original. Se a primeira série focava nos vilões de quinta categoria, The Alternates vira a câmera para os heróis da "lista C" – a equipe de segunda linha que é chamada quando os heróis principais estão ocupados. A história é uma carta de amor à Era de Bronze dos quadrinhos, cheia de personagens falhos, humanos e hilários, que precisam lidar com uma ameaça cósmica enquanto tentam pagar suas contas e resolver seus problemas conjugais. O roteiro de Oswalt e Blum é incrivelmente engraçado e surpreendentemente tocante, e a arte de Tim Seeley captura a energia e o design daquela época com perfeição. É a HQ de super-heróis mais divertida e com mais coração do ano.

2. Parker: The Man with the Getaway Face - A Prelude

Roteiro: Darwyn Cooke, Ed Brubaker | Arte: Darwyn Cooke, Sean Phillips | Editora: IDW Publishing

Ver o nome de Darwyn Cooke em uma nova HQ em 2025 é, por si só, um evento milagroso. Esta edição especial serve como um prelúdio para a adaptação de The Outfit e foi montada usando roteiros e layouts não utilizados pelo falecido mestre, com Ed Brubaker e Sean Phillips, os reis do crime noir moderno, completando a obra. O resultado é uma carta de amor a Cooke e ao seu trabalho definitivo com Parker. A história é curta, direta e brutal, como qualquer boa história de Parker deve ser. Ver os traços inconfundíveis de Cooke novamente, combinados com o talento de Phillips, é uma experiência agridoce e inesquecível. É uma celebração da arte de um mestre e um lembrete de sua genialidade, tornando-se uma publicação essencial e emocionante.

1. Duke #5

Roteiro: Joshua Williamson | Arte: Tom Reilly | Editora: Image Comics / Skybound

Sim, o primeiro lugar da nossa lista é uma única edição de uma série em andamento. Mas a edição #5 de Duke não é apenas uma HQ, é um evento. É o momento que solidificou o "Energon Universe" (o universo compartilhado de G.I. Joe e Transformers) como o projeto mais empolgante e bem executado da indústria atual. Nesta edição, após quatro edições de suspense e construção de mundo, os Autobots e Decepticons são revelados ao mundo de forma espetacular. A escrita de Joshua Williamson é tensa e perfeitamente ritmada, mas é a arte de Tom Reilly que eleva tudo a outro patamar. As páginas duplas da chegada dos Transformers são de cair o queixo, repletas de um senso de escala, poder e assombro que não se via há anos. Esta edição encapsula tudo o que amamos nos quadrinhos: surpresa, espetáculo e a pura alegria de ver conceitos incríveis ganhando vida no papel. É um marco, um clássico instantâneo e, sem dúvida, o ponto mais alto dos quadrinhos no primeiro semestre de 2025.

E aí está, uma jornada de tirar o fôlego pelos primeiros seis meses de excelência em 2025. Do suspense noir à ficção científica anárquica, do horror gótico à mais pura nostalgia de super-heróis, a primeira metade do ano não nos deu tempo para respirar e já estabeleceu um padrão de qualidade vertiginoso. Se este é apenas o aquecimento, o que podemos esperar do segundo semestre? A promessa é de um final de ano épico para os fãs da nona arte. Mas enquanto aguardamos as próximas obras-primas, a palavra está com você: qual foi a melhor HQ que você leu este ano? Deixamos algum tesouro de fora da lista? Compartilhe seu ranking pessoal nos comentários abaixo!

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