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Superman renasce com brilho e emoção: novo filme dá início ao DCU com coragem e coração (Sem Spoilers)

Neste artigo do Nerd Belt, vamos analisar todos os pontos que fazem desse novo Superman uma das melhores estreias da DC nos últimos anos — destacando seus méritos, reconhecendo suas pequenas falhas e convidando você, leitor, a comentar sua opinião ao final.

FILMES

O novo filme do Superman, dirigido por James Gunn e estrelado por David Corenswet, chegou aos cinemas e já está sendo considerado por muitos como o início promissor que a DC tanto precisava. Repleto de cores vibrantes, heroísmo clássico e momentos de pura emoção, o longa marca o primeiro capítulo oficial do novo Universo DC (DCU) e consegue algo raro: agradar tanto os fãs nostálgicos quanto os novos espectadores.

Neste artigo do Nerd Belt, vamos analisar todos os pontos que fazem desse novo Superman uma das melhores estreias da DC nos últimos anos — destacando seus méritos, reconhecendo suas pequenas falhas e convidando você, leitor, a comentar sua opinião ao final.

Um herói com essência, coração e propósito

Uma das maiores qualidades do novo Superman é o resgate da essência do personagem. Longe da abordagem sombria dos últimos filmes do universo anterior, David Corenswet interpreta um Clark Kent/Superman carismático, gentil e empático, que se preocupa com os outros antes de se preocupar com sua própria imagem. Ele é um herói que inspira, que protege e que luta com o coração tanto quanto com os punhos.

Essa versão do Superman entende que ser poderoso não é o suficiente — é preciso ser humano. A vulnerabilidade emocional do personagem é retratada com sensibilidade, e a maneira como ele lida com dilemas morais e éticos traz uma profundidade rara ao gênero de super-heróis.

Visual vibrante e trilha sonora impactante

Outro destaque inegável do filme é seu visual. A direção de fotografia aposta em cores vivas e composições ousadas, que evocam o clima fantástico das HQs sem parecer artificial. O CGI é fluido, estilizado e serve bem à narrativa, entregando sequências de ação de tirar o fôlego, com criatividade e clareza visual — algo que muitos blockbusters atuais não conseguem.

A trilha sonora, por sua vez, é marcante e emotiva, elevando o impacto das cenas dramáticas e das batalhas. Há um equilíbrio perfeito entre momentos íntimos e grandiosos, e a música acompanha cada um com precisão e força emocional.

Atuações que fazem história

O elenco é outro ponto forte. David Corenswet, o novo Superman, entrega uma atuação natural, magnética e cheia de carisma. Seu Clark Kent é doce, gentil e idealista, enquanto o Superman é inspirador e poderoso — um equilíbrio que muitos atores antes dele não conseguiram atingir. Comparações com Christopher Reeve são inevitáveis — e merecidas. Corenswet pode muito bem ser o melhor Superman desde 1978.

Mas quem realmente surpreende é Nicholas Hoult, como Lex Luthor. A crítica já o aponta como o melhor Lex Luthor do cinema: frio, calculista, manipulador e profundamente perigoso. Hoult entrega um vilão que não é apenas um antagonista, mas uma ameaça ideológica. Seu Lex representa o poder corrupto e elitista que tenta minar o heroísmo verdadeiro — um contraste perfeito ao idealismo de Superman.

Rachel Brosnahan, como Lois Lane, também brilha em cena. Sua química com Clark é leve, divertida e convincente, oferecendo momentos de alívio emocional e ternura. Outros coadjuvantes como Guy Gardner (o Lanterna Verde politicamente incorreto) e o sempre bem-vindo Senhor Incrível agregam camadas ao universo em construção.

E claro, não podemos esquecer de Krypto, o Supercão. Em cada cena em que aparece, o cachorro voador rouba a cena — tanto nas batalhas quanto nos momentos de comédia. Seu carisma canino adiciona uma leveza especial ao filme.

Um roteiro ousado e inteligente

Ao contrário de tantas reinterpretações do Superman que insistem em recontar sua origem, o roteiro do novo filme escolhe começar com o herói já estabelecido, o que permite que a trama avance para questões mais complexas. Em vez de mostrar a queda da nave e a descoberta dos poderes, o filme aborda os dilemas morais de ser um símbolo: como agir corretamente em um mundo que cada vez mais relativiza o certo e o errado?

Essa abordagem permite que o filme discuta, com leveza e naturalidade, questões políticas e sociais, mostrando que ser o “escoteiro azul” hoje é um ato de coragem. A ética do Superman é desafiada por um mundo cínico, e o filme não foge desse conflito — pelo contrário, o abraça.

Pontos que ainda podem melhorar

Apesar da recepção extremamente positiva, o filme não é isento de críticas. O uso da Mulher-Gavião é apontado como um dos pontos fracos. A personagem, embora interessante, aparece pouco e com um roteiro raso, sendo mal aproveitada na trama.

Além disso, há uma alteração sutil, porém significativa, em um ponto da origem do Superman, que pode causar desconforto entre fãs mais puristas. Embora essa mudança não comprometa a narrativa, ela pode ser considerada uma decisão ousada — talvez ousada demais para alguns.

Um recomeço corajoso para o DCU

Com todos esses elementos, o novo Superman se apresenta como um marco para a DC nos cinemas. Ele é grandioso sem ser exagerado, emocional sem ser piegas, e político sem ser panfletário. É, acima de tudo, um filme que acredita no bem — e no poder do herói de verdade.

James Gunn entrega um trabalho que mistura reverência à mitologia do personagem com liberdade criativa. O resultado é um filme “delicioso” — como define a crítica — que agrada, emociona e deixa aquele gostinho de “quero mais”.

E você, o que achou do novo Superman?

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